Sim, você precisa ser seletivo com quem tá perto de você. Até no trabalho. Não é frieza, nem arrogância. É autopreservação e crescimento. A verdade é que não dá pra ser sua melhor versão cercado por quem só joga areia na sua engrenagem.
Sabe aquele café depois do trabalho com um grupo que só reclama e não move uma palha pra mudar nada? Ou aquele “amigo” que te deixa esgotado sempre que saem juntos? De repente, você se pega pensando: “O que estou ganhando com isso?” A epifania vem: não é egoísmo, é autocuidado.
O ditado “você é a média das cinco pessoas com quem mais convive” não é só uma frase de autoajuda. É matemática social. Quem está perto te influencia, de um jeito ou de outro:
-Energia contagiante ou esgotante: Tem gente que te motiva só de falar sobre os próprios sonhos. Outros sugam a vida só com o olhar de julgamento.
-Ambição compatível ou sabotadora: Quem quer crescer vai te impulsionar. Quem não quer, te segura. Simples assim.

Por que temos tanta dificuldade em ser seletivos?
- Falsa lealdade: “Mas fulano tá na minha vida há 10 anos!” E daí? Tempo não justifica presença tóxica.
- Medo de parecer cruel: Seleção não é sobre excluir com frieza, é sobre priorizar sua saúde emocional.
- Ambiente de trabalho sufocante: Muitos acham impossível ser seletivo no trabalho. Spoiler: é possível.
Ser seletivo também funciona no ambiente de trabalho
Não dá pra fugir de todos, mas dá pra investir em conexões estratégicas:
1-Crie seu círculo motivador: Construa alianças com quem vibra no mesmo ritmo que você. Quem está pra cima, colabora e não compete.
2-Apoie quem te apoia: Tem um colega que sempre compartilha insights? Que te elogia com sinceridade? Valorize e retribua.
3-Fuja de rodinhas tóxicas: Não tem nada pior do que entrar no “clube das lamentações” diário. Se afaste sem culpa.
No final das contas, ser seletivo é um exercício de auto cuidado e uma prova de amor próprio. Afinal, a vida é curta demais pra gastar energia com quem não te agrega.